Aprendizagem e percepção de habilidades

U6 -T4 ÍNDIA

17/11/2008 15:05

 

            

 

 

Unidade 6, Tema 4: 

 

             Índia: trabalho e modernidade

 

A economia indiana

 

Como fruto da política dos colonizadores na região, a agricultura é, ainda hoje, a atividade econômica que emprega a maior parte da população economicamente ativa (60%). Mas, nas últimas décadas, os indianos ganharam destaque no cenário mundial no setor industrial, especialmente naquele ligado à tecnologia de informática, concentrado principalmente em Bangalore. Segundo o Banco Mundial, a Índia é a 10ª economia mundial. A economia da Índia reflete uma atividade industrial expressiva.

- Agricultura

Os principais produtos cultivados são: chá, algodão, trigo, juta, arroz, tabaco, milho e cana-de-açúcar. Existem grandes áreas com monoculturas voltadas para a exportação que inviabilizão o plantio de produtos para a alimentação da população, o que contribui para a fome e a desnutrição do país. Chá, tabaco e algodão, são os produtos típicos para o mercado externo. Tem o segundo maior rebanho bovino do mundo, perdendo apenas para o Brasil.

- Industrialização e recursos minerais

O processo de industrialização na Índia ainda é um fenômeno bastante pontual, ou seja, atinge apenas algumas cidades e regiões, como Cálcuta, Mumbai (Bombaim), Madras e Nova Délhi (capital do país). Na Índia, mais de 50% são habitantes analfabetos, 64% da mão-de-obra encontra-se no campo e 20 % estão ocupadosno setor de serviços.

Índia britânica

O termo Índia britânica é a denominação não-oficial para o domínio colonial do Império Britânico sobre o subcontinente indiano, aqui entendido como a área geográfica que inclui os territórios atuais de Índia, Paquistão, Bangladesh (ex-Paquistão Oriental) e Mianmar (antes chamado "Birmânia"). Pode ser designado também pelo termo Raj britânico, do hindustâni rāj, "reino". No tempo, corresponde a um período desde 1858, quando os direitos da Companhia Britânica das Índias Orientais foram transferidos para a coroa britânica, até 1947, ano em que o Reino Unido passou a soberania sobre aquele território para os recém-criados Índia e Paquistão.

Do ponto de vista formal, o termo "Índia britânica" aplicava-se apenas às porções do subcontinente governadas diretamente pela administração britânica em Délhi e, anteriormente, Calcutá. A maior parte do território do subcontinente sob influência britânica naquela época não era governada diretamente pelos britânicos: os chamados "Estados principescos" eram nominalmente independentes, governados pelos seus marajás, rajás, thakurs e nababos, quem reconheciam o monarca britânico como seu suserano feudal por meio de tratados.

Áden passou a integrar a Índia britânica a partir de 1839; a Birmânia, a partir de 1886. Ambos tornaram-se colônias separadas do Império Britânico em 1937. Embora o Sri Lanka (antigo Ceilão) possa ser considerado parte do subcontinente indiano, não integrava a Índia britânica, pois era governado como uma colônia diretamente de Londres e não pelo vice-rei da Índia.

A Índia portuguesa e a Índia francesa eram formadas por pequenos enclaves costeiros governados por Portugal e França, respectivamente. Foram integrados à Índia após a independência indiana.

 

 

 

 

 

 

 

Conflitos étnicos na Índia

 

Alguns conflitos étnicos e separatistas ameaçam a unidade territorial da Índia. Entre eles se destacam a já mencionada disputa pela região da Caxemira; os confrontos entre hinduístas e sikhs, minoria étnica e religiosa do estado do Punjab, que luta pela sua independência política; e entre indianos e gurcas, minoria étnica que vive na fronteira com a China e se mobiliza pela automonia política da região.

 

Desde o ano 2002 as disputas envolvendo a Índia e o Paquistão retomaram, depois de quase dois anos de cessar fogo oficial.

Completavam-se 50 anos de conflito entre os dois países, que passou a ser visto como uma ameaça internacional na última década, devido ao fato de os 2 países possuírem armas nucleares. Essa situação de beligerância tendeu a aumentar, pois, ao mesmo tempo em que as ações dos grupos radicias retomaram os ataques, a tendência que abriga o "separatismo pacífico" sofreu um grande revés com o assassinato do líder separatista Abdul Gani Lone, que esteve em Dubai em dezembro e reuniu-se com líderes moderados para achar formas pacíficas de lutar pela libertação da Caxemira. Nos últimos anos Lone modificou sua posição política, defendendo que os militantes islâmicos estrangeiros deveriam deixar a região e que os habitantes da Caxemira deveriam decidir e liderar sua própria libertação; julgava que as disputas na região só poderiam ser resolvidas com negociações.
No entanto, apesar da existência de grupos que defendem a autodeterminação sem a utilização da guerra, essa é atualmente a tendência com menor probabilidade de vitória, na medida em que o governo da Índia se recusa a estabelecer qualquer tipo de discussão nesse sentido.

 

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